Neste dia 29/7, dezenas de trabalhadores e trabalhadoras, usuários/as e ativistas se reuniram em frente a Prefeitura de São Paulo e a Câmara de Vereadores para se manifestar contra o desmonte do serviço público e o retorno precipitado das aulas em plena pandemia de Covid-19, que até o momento já matou mais de 90 mil pessoas no Brasil.
O ato chamado pelo Sindsep pela manhã, reuniu organizações políticas, associações e outras entidades, que denunciaram o projeto de privatizações e terceirizações do governo Bruno Covas (PSDB), a exemplo da terceirização do Hospital Campo Limpo, na periferia paulista, que está previsto para ser entregue a uma Organização Social gerenciada pela instituição privada Albert Einstein.
Covas se aproveita da pandemia e do momento delicado enfrentado pela classe trabalhadora para colocar serviços públicos essenciais sobre um balcão de negócios. Estão terceirizando não só os equipamentos de saúde, mas tudo aquilo que pode ser terceirizado, tal como o Serviço Funerário e os vouchers na Educação.
Diversas manifestações foram realizadas no último mês pela população, servidoras/es da saúde e movimentos sociais que temem demissões e a precarização ainda maior do único Hospital Municipal da periferia da zona sul.
Após o protesto em frente a Prefeitura, os manifestantes marcharam até a Câmara de Vereadores, onde houve a unificação do ato com entidades da educação, como Sedin e Aprofem, em um buzinaço contra a volta às aulas e o PL 452/20, que visa precarizar e terceirizar a Educação Municipal, o qual foi votado e aprovado na tarde de hoje.
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