Vacinas sobram nos países ricos e faltam nos pobres 

Segundo a ONG ONE Campaign: “Os países ricos estão a caminho de ter mais de um bilhão de doses de vacinas contra a covid-19 a mais do que precisam, deixando as nações mais pobres lutando para obter sobras de suprimentos enquanto o mundo busca conter a pandemia de coronavírus. EUA, União Europeia, Reino Unido, Austrália, Canadá, Japão garantiram mais de 3 bilhões de doses – mais de um bilhão a mais do que os 2,06 bilhões necessários para dar duas doses a suas populações inteiras.” Nesta lista de privilegiados está também o estado genocida de Israel. 

Nestes países ricos, imperialistas, estão localizadas as empresas Pfizer, Moderna, AstraZeneca que monopolizam a produção e a venda das vacinas, que estão lucrando bilhões de dólares. Para os capitalistas e seus governos, mesmo diante de uma pandemia gravíssima como a do coronavírus, em primeiro lugar vem os lucros e depois as vidas da população trabalhadora. 

Em vários países, como na Argentina, burgueses e políticos furam a fila da vacinação. No Brasil, clínicas particulares pressionam o governo para liberar a compra de vacinas para que possam vacinar os ricos por fora do calendário de vacinação do SUS. E o governo genocida de Bolsonaro não “tá nem aí” para as mortes de mais de 250 mil* pessoas no país.

Para garantir a vacinação em massa da população dos países dominados pelo imperialismo, como o Brasil, é preciso lutar pela quebra de patentes das vacinas contra Covid-19 e pela intervenção na indústria farmacêutica para garantir a produção em massa de vacinas.

*os dados atualizados já confirmam mais de 282 mil mortos.

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