Uma das profissões mais precarizadas do país, que emprega milhares de jovens, sobretudo pobres, negr@s, mulheres e LGBTTQIs, o serviço de atendimento por telefone (os famosos call centers), continuam obrigando funcionári@s a trabalhar em meio a pandemia de Coronavirus.
A vida de muit@s trabalhador@s que, além da rotina estressante dos seus ambientes de trabalho, sendo em muitos destes humilhados pela chefia, tem de se submeter a ficarem aglomerados e vir para o trabalho em um transporte público que está sendo reduzido pelos governos estaduais e municipais, deixado-os ainda mais lotados e colocando em risco suas vidas.
Diante da situação caótica e absurda, que coloca o lucro acima da vida destes e de outr@s trabalhador@s, nada menos surpreendente que tenham tomado a atitude de paralisar as operações.
Com salários que não passam de R$1000,00, @s trabalhador@s entendem que o serviço que eles prestam não é uma necessidade imediata diante da gravidade da crise sanitária e poderia muito bem ser exercido de casa, garantindo seus empregos e salários pelas empresas. Por isso, iniciaram um movimento em defesa de suas vidas.
“Da minha saúde não abro mão. O Almaviva vou parar a operação”, diziam trabalhador@s, em manifestação ocorrida na capital paulista.
O GOI se solidariza com a luta d@s trabalhador@s de telemarketing. São um exemplo para toda a classe trabalhadora!
[Imagem: manifestação em São Paulo]