A América Latina está em pé de guerra contra os governos colonialistas capachos da burguesia e do imperialismo dos Estados Unidos e da Europa. E à frente das lutas estão os negros e povos originários (indígenas).
O Haiti Rebelde protagoniza mais um dos seus levantes históricos: há mais de dois meses com grandes manifestações de rua, gritos e cantorias contra o governo Moïse e as péssimas condições de vida. Barricadas de fogo, enfrentamento com a polícia, pouco tempo depois do fim da ocupação militar imperialista, que durou 15 anos, a maior parte comandada pelo exército brasileiro. Da mesma forma que a burguesia colonialista escondeu d@s negr@s escravizad@s e indígenas das Américas as Revoluções Haitianas vitoriosas de 1791 (contra a escravidão) a 1806 (pela independência da França), a mídia burguesa atual não divulga o levante haitiano. Mas, é possível acompanhar estas lutas com as imagens impressionantes que circulam na internet, feitas pel@s própri@s manifestantes.
A recolonização que o imperialismo promove na América Latina, África e Ásia impõe aos povos negros, indígenas e amarelos um alto grau de exploração e opressão, com retirada de direitos, penúria, fome, doenças, violência e morte. A única saída é o levante e luta pelos direitos mais básicos: moradia, alimentação, emprego salário, saúde, educação, liberdades democráticas… como estamos vendo acontecer no Haiti, Chile, Equador, Bolívia e Colômbia.
Assim vamos aprendendo com a resistência e a coragem dest@s irm@s de classe, para enfrentar a exploração e a opressão aqui no Brasil, que vai atingindo níveis insuportáveis com os ataques feitos por Bolsonaro e sua corja (Guedes, Moro, Heleno, Damares, etc.), com o aumento da matança de jovens e crianças negras pela PM nas periferias urbanas, de camponeses, quilombolas e indígenas nos campos e florestas deste país.
Trabalhador@s explorad@s e oprimid@s de todo o mundo, vamos nos apoiar e nos unir!
(Artigo publicado na coluna V@z d@s Oprimid@s, jornal Palavra Operária nº 5)