Por Fernanda G
O governo Bolsonaro ao atacar a educação é antidemocrático e inconstitucional, pois fere os direitos, sobretudo de jovens trabalhador@s e filh@s de trabalhador@s, a uma educação pública gratuita e de qualidade, seja no ensino básico ou superior. Com ameaças para a educação básica como o fim do FUNDEB, com prazo para acabar até 2020, e com o corte de 30% em investimentos nas instituições federais de ensino superior, um caos pode se instalar na educação brasileira, como já anuncia a UFPR, principal e maior universidade do Paraná.
No caso do FUNDEB, para cerca de mil municípios, este fundo representa 80% dos investimentos em educação e seu término acarretará uma imensa desigualdade e desorganização do sistema básico de ensino. Já para as universidades públicas, além dos cortes anunciados, surge um novo ataque com a implantação do “Future-se”, apresentado no fim de julho pelo ministro Weintraub. Trata-se de um projeto nefasto que visa a privatizar o ensino público através de convênios com organizações sociais e empresas, o que retira da União (e do atual governo) cada vez mais a responsabilidade em investimentos na educação superior, vinculando a produção de conhecimento aos interesses dos capitalistas nacionais e internacionais. Ao acabar com os investimentos do Estado nas áreas de pesquisa, o governo Bolsonaro garante o desmonte da educação, pois o ensino dependerá de investimento estrangeiro.
É preciso lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade, voltada para a classe trabalhadora e seus filhos e filhas. Não ao entreguismo das nossas instituições públicas para o setor privado!
Chamamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Educação e jovens estudantes secundaristas e universitários a tomarem às ruas no dia 13 de agosto na Greve Nacional em defesa da Educação Pública. Não aos ataques de Bolsonaro, governos estaduais e municipais ao ensino básico e superior!