O ex-prefeito Haddad (PT) tentou e não conseguiu, agora Dória (PSDB) quer fazer a reforma na previdência dos servidores municipais. O Projeto de Lei (PL 621/2016) contém ataques duríssimos aos trabalhadores, como o aumento da contribuição de 11% para 14%, assim como o aumento suplementar para os trabalhadores ativos e aposentados, podendo chegar a 19%. E com a aplicação do Regime de Previdência Complementar (RPC) fica estipulado como teto o mesmo valor do INSS. Aqueles que quiserem receber uma aposentadoria maior terão que contribuir para o Sampaprev.
Assim como a reforma da previdência de Temer a de Dória também pode ser derrotada. Mas não será uma luta fácil. Basta ver o exemplo dos servidores do estado do Paraná em 2015 que mesmo depois de uma greve com duas ocupações na Assembleia Legislativa não conseguiram barrar o projeto de reforma apresentado pelo governador Beto Richa (PSDB).
O prefeito Dória governa a serviço dos capitalistas, por isso vai tentar jogar todo o peso da crise nas costas dos trabalhadores. Para derrotar Dória e seu projeto é preciso a deflagração de uma greve em todo o serviço publico municipal.
As centrais sindicais e os sindicatos devem unificar a luta contra a reforma de Dória. O primeiro passo deve ser a criação de um fórum de todas as entidades sindicais representativas dos servidores municipais acompanhado da criação dos comitês de luta pela base.
Os comitês de base devem possibilitar a participação dos servidores da educação, saúde e de toda a comunidade da região em que esse órgão de luta for criado.
Abaixo a Sampaprev!
Não à reforma da previdência!
Unificar as lutas rumo à greve geral!
Fora Temer e o Congresso corrupto!