O mural “People’s Justice” ou Justiça do Povo, de autoria do coletivo indonésio Taring Padi, foi censurado na mostra de arte contemporânea Documenta, realizada em Kassel, na Alemanha, sob a acusação de “antisemitismo”. A diretora da mostra, Sabine Schormann, foi demitida, e o mural foi retirado.

A obra de arte faz uma denúncia do Exército de Israel e do Mossad, a polícia política secreta do regime sionista, que são os principais instrumentos do Estado de Israel de opressão ao povo palestino e de agressão aos povos árabes no Oriente Médio.

Mais uma vez a burguesia sionista, a serviço do imperialismo, tenta calar a denúncia dos crimes praticados pelo Estado racista de Israel, colocando um sinal de igual entre antisemitismo e antissionismo.
O antisemitismo é o preconceito étnico-racial contra os judeus, e deve ser condenado, assim como todas as formas de racismo. Já o antissionismo é a luta contra o sionismo, uma ideologia racista que defende a superioridade do “povo de Israel” sobre todos os outros povos, por ser o “povo escolhido por Deus”. O movimento sionista impulsionou a expulsão dos palestinos de sua terra para a criação do Estado de Israel, ao final da II Guerra Mundial, com o apoio do imperialismo estadunidense e europeu e da burocracia de Stalin.

Nossa solidariedade ao coletivo Taring Padi e à diretora Simone Schormann e repúdio à censura sionista!

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