A Câmara Municipal de Taboão aprovou o Orçamento 2023, mais uma vez, sem qualquer previsão de melhoria da situação de penúria da maior parte do Funcionalismo Municipal.
O governo Aprígio (Podemos) e os atuais vereadores, que se elegeram prometendo melhorias para o funcionalismo e o povo em geral, seguem o mesmo caminho dos governos anteriores, aprofundando a deterioração dos salários e das condições de trabalho da maioria do Funcionalismo.
Mais de 3000 funcionárias e funcionários recebem salário-base abaixo do Salário Mínimo, com abonos que não são incorporados aos salários, nem no cálculo do décimo terceiro ou um terço de férias, além de não serem pagos em caso de licença médica. E seguem sem Vale Transporte e Vale Refeição, e com Vale Alimentação defasado (de 260 reais contra 750 do valor da cesta básica em São Paulo) e sem reposição da inflação de 2019, 2020 e 2021.
Em 2021, após acabar com o 14º Salário e aumentar a contribuição previdenciária, gerando uma perda mensal de 11%, o governo concedeu um reajuste de 10,16%, que nem sequer repõe o que foi cortado dos salários.
A cada ano, Taboão da Serra cresce em número de habitantes e residências e o IPTU e a arrecadação de impostos aumentam na mesma proporção. Mas, quem ganha com isso são apenas os altos escalões do governo e as empresas que lucram milhões com as concessões e terceirizações de serviços na cidade.
Durante todo o ano de 2021 o funcionalismo se mobilizou na Prefeitura e na Câmara. No dia 15 de dezembro, assistiu ao orçamento de 2022 ser votado sem um único item da pauta, e em 2023 a história se repete. Portanto, ao Funcionalismo Taboão o que resta é a retomada da organização e da luta por direitos.